XI Conferência Nacional de Assistência Social
07.12.17
Em nome do FONSEAS, peço licença à mesa para cumprimentar primeiramente os usuários do SUAS, aqui hj. Gente que ri quando deve chorar, gente simples, gente que reage com força e com aquela estranha mania de ter fé na vida. Gente que se identifica como fraco, quando são antes de tudo FORTES.
Precisamos falar de resistência, para mim é a palavra da vez. Somar a resistência com coragem e esperança, aquela do verbo AGIR.
Para falarmos de concretude no II Plano Descenal, a tão sonhada consolidação do SUAS, é preciso abrirmos o horizonte e buscar construir outras pontes. Pois a ponte que nos levaria a um “dito futuro “, nós já constatamos que só nos levou a um passado que já tínhamos pensado que nos afastaríamos.
Porém eles passarão. NÓS PASSARINHO!
Precisamos ressignificar os nossos gritos, unificar as nossas bandeiras e cores, precisamos ser a mudança que desejamos AQUI e LÁ.
Trazendo um pouco de dendê para esta mesa na Bahia a nossa bandeira estampa o lema “vencer, apesar das dificuldades”, TEMER JAMAIS!
Há um resistente cantor que diz:
“Vamos amigo, lute!
Vamos amigo, ajude!
Se não a gente acaba perdendo o que já conquistou!”
Temos muitos avanços no SUAS, porém há muito o que conquistar há um povo que precisa do SUAS... E não pode ser a fome, a violência ou as violentas formas que estamos enfrentando a nos aplacar.
A BATALHA DE DAR VOZ AO SUAS ESTÁ EM NOSSAS MÃOS!
Sinto-me de certa forma cansada de batalharmos por fortalecimento de vínculos e vivermos numa frágil relação de trabalho, de vínculos afetivos e agora com medo de termos ameaçado o “descanso” merecido da aposentadoria.
Em outras frentes de batalha, precisamos abrir nossas caixinhas, transcender e integrar, não só em prática profissional para integrarmos MAIS e de VERDADE com outras políticas públicas e o desafio do cofinanciamento é pra ser enfrentado em todos os âmbitos nacional, estadual e municipal.
São pequenas reflexões à luz do Plano Decenal para tornarmos mais concreto, o SUAS que queremos para o nosso PAÍS!
Mais uma vez não posso encerrar a minha contribuição ao debate de hoje, que não com uma parte do nosso hino.
“Verás que o filho teu não foge à luta, nem TEME quem te adora a própria morte, terra adorada...”
Vamos à luta Pátria Amada!
Leísa Sousa
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